Reus 2 chega como sucessor direto do god-game Reus. A proposta continua em estarmos no controle de gigantes elementais para moldar planetas, distribuir recursos e observar civilizações humanas florescerem (ou entrarem em decadência pelas suas escolhas).
Nesta sequência, a desenvolvedora refinou a fórmula, adicionou mecânicas novas e adotou elementos de design que ampliam a rejogabilidade. O game já estava disponível para PCs e agora ganhou versões para Xbox e Nintendo Switch.
A base do jogo continua a interação por camadas: escolher onde colocar plantas, animais e depósitos minerais para criar interações que impulsionam (ou atrapalham) as cidades humanas.
Reus 2 refina o ritmo, principalmente ao permitir que o progresso avance mais em função das ações do jogador o que facilita planejamento e reduz a sensação de pausa forçada no avanço. No entanto este loop pode ficar um pouco repetitivo após muitas horas de jogo.
A gameplay embora estratégica é de certa forma simples de se executar.
Existem grandes deuses, cada qual responsável por algo neste planeta como a flora, fauna e geografia. Em nosso mapa existem espaços dos quais devemos preencher com alguma destas bençãos que os deuses podem proporcionar.
Montar estes ambientes fazem com que os seres humanos comecem a viver em uma determinada área e assim buscar a prosperidade ou encontrar sua ruina de acordo com as escolhas que serão feitas no decorrer das eras.
Para isso o jogo proporciona planetas dos quais podemos começar a evoluir e fazer nossos “experimentos” utilizando todos os deuses, biomas e possibilidades.
Para este review nós recebemos a versão de Nintendo Switch e confesso que achei os controles para console um tanto quanto confusos, por muitas vezes me senti perdido sobre como prosseguir ou qual botão apertar ou o que selecionar. Por isso acredito que a versão de PC ainda traga a melhor experiência para Reus 2.
Vale a pena jogar Reus 2?
Mas importante dizer que Reus 2 introduz elementos que aumentam as possibilidades de se rejogar (várias combinações de biomas e mecânicas desbloqueáveis), e algumas situações que apontam para uma adoção de elementos roguelike ou seja, builds e runs com mais variação entre sessões. Ainda assim, a experiência pode tornar-se repetitiva para jogadores que buscam narrativa ou objetivos muito dirigidos.
Reus 2 é uma sequência sólida que amplia os pontos fortes do original com visuais mais vibrantes, mecânicas expandidas e conteúdo extra relevante. Apesar de alguma repetição possível em longas sessões, é um título fácil de recomendar para fãs de god-games e jogadores que gostam de “brincar com sistemas”.
