Sobe o giro dos motores, as luzes vermelhas se apagam, começa a temporada da F1 23 no mundo eletrônico. Com certeza muitas curvas e ultrapassagens estarão te esperando em mais uma temporada.
Diante de tantos F1 que já jogamos será que o 23 vem para superar todos essas aventuras a mais de 330Km/h com mais de 20 pistas?
Antes de falar sobre novidades e jogabilidades, F1 23 não vem com grandes evoluções gráficas, afinal eles continuam usando o mesmo motor engine de títulos anteriores, mas nada que atrapalhe muito a experiência do novo game.
Para uma análise bem aprofundada do jogo, eu me dei ao luxo de disputar uma corrida 100%. Isso mesmo, 71 voltas em Interlagos para testar o total desempenho do carro e funções do controle.
Antes de tudo, quanto mais você conseguir jogar com as funções no manual, melhor. Sua experiência vai de 0 a 100 muito rápido, principalmente com o uso de bateria do carro, que está fazendo muita diferença para defender uma posição ou fazer uma ultrapassagem. O uso estratégico dela durante toda a corrida, com certeza, fará diferença no final da corrida por posições melhores.
O Controle de tração continua ajudando bastante no jogo, mas acredite, você não vai querer mais passar por uma zebra para ganhar aqueles milésimos de segundo, pois você vai perder o controle do carro.
Uma grande novidade no jogo é que voltamos a ter a bandeira vermelha durante a corrida, de acordo com a gravidade do acidente.
No F1 anterior, era apenas um Safety Car, que muitas vezes gastava mais voltas do que o normal para alinhar os carros.
Agora com a bandeira vermelha, além de trazer uma experiência mais real de uma corrida, também traz a possibilidade de mexer no seu carro e fazer troca de pneus dentro dos boxes antes da corrida reiniciar.
Além disso, uma coisa que me irritava bastante no F1 22 eram as atitudes desleais dos bots ao dividir uma curva ou nas ultrapassagens, onde eles não criavam a linha alternativa e acabavam te tirando da pista ou até da corrida.
Agora no F1 23, senti que os carros controlados pela IA estão mais realistas, respeitando quando perdem uma posição, porém mais agressivos quando querem fazer uma ultrapassagem.
Braking Point
Depois de uma pausa no F1 22, eis que voltamos a ter a segunda temporada, podemos chamar assim, de Braking Point.
Quem não estava com saudade de sentir aquela raiva do Devon Butler ou sentir o que é um dia a dia do Paddock na pele do Aiden!
Esse modo história é muito próximo à série Dirigindo Para Sobreviver (Netflix), mas a diferença é que aqui, você determina o rumo e é um modo perfeito para quando você não está muito a fim de correr, mas quer sentir as emoções da F1.
F1 World
F1 World traz diversas experiências, tanto no offline como no online. Vale destacar que o modo online te coloca em duas grandes posições luxuosas dentro do mundo da Fórmula 1.
Desta forma, além de ser um grande piloto que vai influenciar no decorrer da sua carreira, você precisa trabalhar como o seu próprio mecânico.
Está versão do jogo chega a ser um pouco semelhante ao Ultimate Team do FIFA, a diferença é que em vez de você receber as cartinhas com os jogadores conforme vai jogando, aqui você irá receber peças para melhorar seu carro.
Mas cuidado, seu desempenho é fundamental para a evolução do seu carro, ficar em último não vai trazer nenhuma peça que garanta um carro melhor.
Além disso, quanto melhor seu desempenho, maior seu ranking para sempre pilotar com os melhores e ir subindo de nível.
F1 23 Vale a pena?
Desde o F1 2006 ainda no PS2, sempre acompanho os jogos de Fórmula 1 e vejo que a cada ano o jogo vem evoluindo e se aproximando mais da realidade.
Para quem de fato é fã do jogo, vou responder se vale a pena jogar ou não, com um grande meme da Formula 1: como disse o grande Cléber Machado, hoje sim, HOJE SIM!
Pela minha análise, o jogo tem tudo para ser o melhor da franquia e, com certeza, irei atingir pelo menos 500 horas na Steam para conseguir todas as conquistas.
Agradecemos a equipa da EA Brasil que gentilmente nos enviaram uma cópia de F1 23 para a criação deste review.