Review

Life is Strange: Double Exposure

Max retorna mas sem a emoção das decisões de antes
Disponível para:
Playstation 5, Xbox Series S/X, PC
Review escrito por:
Felipe Oliveira

Jogar Life is Strange: Double Exposure foi como reencontrar uma velha amiga – Max Caulfield está de volta, e com ela toda a nostalgia e a sensibilidade emocional que tornaram essa série tão especial para mim.

No entanto, por mais que eu estivesse ansioso para reviver essa atmosfera, a experiência também trouxe algumas frustrações, tanto técnicas quanto narrativas.

Life is Strange Double Exposure

A historia de Life is Strange: Double Exposure

Life is Strange: Double Exposure traz nossa querida Max Caulfield do primeiro Life is Strange de volta, uma década após os acontecimentos de Arcadia Bay. 

Neste novo jogo, Max está trabalhando em uma universidade junto com seus novos amigos Moses e Safi. Porém, o jogo realmente começa quando sua amiga Safi é assassinada, levando a diversos eventos que liberam um novo poder de Max, permitindo que ela transite entre duas realidades: uma onde Safi está viva e outra onde ela está morta. 

Max começa a investigar quem pode ter assassinado Safi e tenta evitar que isso aconteça na realidade em que ela está viva.

Max em Life is Strange Double Exposure

O ponto que mais me incomodou, porém, foi a ausência de Chloe. 

Entendo que questões contratuais com a dubladora original podem ter dificultado a inclusão dela no enredo, mas é inegável o quanto essa ausência pesa na narrativa. 

Chloe não era apenas uma personagem; ela era o coração pulsante de Life is Strange, e sua relação com Max era uma das mais autênticas que já vi em jogos. Sem ela, a história parecia descompassada, faltando uma certa intensidade e o impacto emocional que a série sempre ofereceu.

Quanto ao final, preciso dizer que senti falta do impacto narrativo dos jogos anteriores. Enquanto o primeiro Life is Strange nos deixou com um dilema moral inesquecível e os jogos seguintes também entregaram conclusões marcantes, Double Exposure pareceu perder essa força.

Evolução Técnica e Performance

Primeiro, é preciso reconhecer o salto técnico. O jogo mostra uma evolução clara em relação aos títulos anteriores, com gráficos mais detalhados, uma iluminação aprimorada e uma ambientação que realmente nos faz sentir imersos. No entanto, essa melhoria visual cobra um preço na performance.

Não foram poucas as vezes em que me deparei com problemas de carregamento de texturas, o que quebrou a imersão em momentos cruciais.

Além disso, enfrentei crashes e flashes de imagem que, infelizmente, me lembravam que estava jogando algo que ainda precisava de mais polimento.

Evolução tecnica em Life is Strange Double Exposure

Como é jogar Life is Strange: Double Exposure?

O gameplay em Double Exposure mantém a estrutura que nós, fãs da série, já conhecemos e amamos: a combinação de exploração, interação com personagens e tomada de decisões que realmente impactam o curso da história.

A principal mecânica gira em torno da habilidade de Max de alternar entre duas realidades: uma com a Safi viva e outra com a Safi morta.

Max pode interagir com objetos, conversar com personagens e até mesmo investigar os locais à sua volta, tentando descobrir pistas sobre quem assassinou Safi e como evitar que isso aconteça novamente.

O poder de Max

O poder de Max, que foi um dos maiores atrativos nos jogos anteriores, continua sendo essencial para a progressão do enredo.

Ao navegar entre as realidades, Max consegue resolver puzzles e desvendar mistérios, mas também se vê diante de escolhas cada vez mais complicadas.

A dinâmica de tomar decisões, sabendo que elas afetam diretamente o destino dos personagens, se mantém como uma das maiores forças do jogo, levando a consequências que podem ou não agradar, mas que cumprem seu papel dentro da narrativa.

Vale a pena?

Em resumo, Life is Strange: Double Exposure traz uma experiência que vale a pena para os fãs, especialmente por nos permitir acompanhar mais um capítulo da história de Max.

Porém, com as questões de performance, a ausência de Chloe e o final menos marcante, é impossível não sentir que, embora a série tenha evoluído tecnicamente, perdeu parte da alma que a fez tão especial. Isso, infelizmente, talvez seja devido a decisões questionáveis da Square Enix.

Life is Strange Double Exposure vale a pena?

Agradecemos os amigos da Nuuvem que nos enviaram Life is Strange: Double Exposure para a criação deste review.

O jogo está disponível para PCs, PlayStation e Xbox Series e a melhor forma de comprar seus jogos digitais é utilizando os Gifts Cards da Nuuvem.

O desfecho deixou claro que teremos mais histórias com Max (literalmente, incluíram um “Max Caulfield voltará”) e que o universo de Life is Strange pode continuar a se expandir, possivelmente com uma “escola de jovens superdotados” no melhor estilo X-Men, provavelmente já trazendo Daniel Diaz e Alex Chen para as próximas continuações. No entanto, isso me pareceu mais uma promessa do que uma conclusão impactante, o que considerei meio frustrante.

Life is Strange: Double Exposure

Disponível para:
Playstation 5, Xbox Series S/X, PC
Versão que jogamos:
Playstation 5
O jogo possui legendas em Português mas não é dublado.

Pontos Positivos

  • Gráficos
  • Gameplay
  • História

Pontos Negativos

  • Conclusões dos finais
  • Bugs visuais
  • Performance
Review escrito por:
Felipe Oliveira

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