Como muitos os chamam o famoso “jogo do gato” enfim saiu e é um game enigmático desde seu anúncio. Confira nosso review de Stray
Afinal, um gato correndo por aqui e por ali, subindo em telhados e você controlando todos seus movimentos já chamaria atenção do público, no entanto, adicionar todo um ambiente caótico e androids que parecem ter medo do bichano nos faz deixar curiosos para explorar este mundo e tentar entender o que aconteceu.
Nossa aventura começa quando o simpático protagonista acaba por cair na parte subterrânea de uma cidade.
Ainda ferido o bichano deve seguir seu rumo por uma cidade abandonada mas que de certa forma alguém busca fazer contato e nos guia pelos caminhos.
Não demora muito para sentirmos o vazio de uma cidade que a muito não tem contato com humanos ou outros seres vivos, com excessão daqueles que vamos conhecer no futuro como Zurks, seres que devoram qualquer tipo de material, orgânico ou não e estão sempre com fome.
O universo do jogo
Após esta parte introdutória encontramos B-12 um drone que possui uma inteligência artificial e que a muito viveu com os humanos daquele local. A relação entre B-12 e nosso gato caramelo é o ponto forte do jogo. Assim com o pequeno esta perdido no mundo, o pequeno drone também tenta recuperar suas memórias e entender melhor seus motivos de ainda estar funcionando.
Uma outra função fundamental de B-12 é que ele consegue se comunicar com os computadores, maquinas e robôs que habitam a cidade.
Durante toda aventura de Stray, a atmosfera do jogo é melancólica. Sem a presença dos humanos, os robos que ali vivem por centenas de anos tentam recriar os habitos dos seres que habitavam ali outrora.
Sejá tentando reproduzir artes, colecionando objetos, simulando situações do nosso cotidiano, da um certo ar de tristeza andar pelas ruas e explorar o mundo de Stray. Fica o questionamento se as maquinas ali sabem que os humanos não vão voltar para la ou se estão no automático esperando o fim de tudo.
Também é nítido que todos estes anos de processamento os fizeram criar mais e mais consciência e até sentimentos familiares, como um robo ter pai e filho ou o medo real que eles tem dos Zurks e saber que eles podem invadir a qualquer momento sua cidade e nada poderiam fazer contra eles.
Essas pequenas situações me geraram uma certa tristeza e ao mesmo tempo curiosidade me motivando a continuar o jogo em busca de respostas e descobrir o que aconteceu neste mundo sem humanos.
A exploração do mundo é bem livre e quanto mais você pensar como um gato pensaria na hora de explorar o mundo com certeza será mais divertido jogar Stray. Em varios momentos você pode olhar um ponto no mapa e simplesmente sair andando, pulando, se pendurando que concerteza chegará ao seu objetivo.
Stray também não apresenta dificuldades, também acredito que este não é o objetivo do jogo, os principais desafios são resolver pequenos quebra-cabeças ou desviar dos Zurks em alguns momentos do jogo.
Como extra fica a seu critério como jogador ajudar os robos em pequenas quests, coletando objetos ou resolvendo pequenas situações.
Um ponto interessante que gostaria de ressaltar é o fato de como controlarmos um gato no jogo faz toda a diferença para o universo do game.
Se por um acaso os produtores tivessem feito a decisão de controlarmos um outro robo naquele ambiente ou até mesmo um humano não teriamos o impacto que controlar um simples gato trouxe ao game. Este sem dúvida é o ponto mais assertivo no jogo.
Vale a pena jogar Stray?
Stray é um jogo curto, objetivo, o que sinceramente me fez gostar ainda mais do jogo. Ele não fica te empurrando conteúdo extra apenas para encher o jogador de horas desncessarias. A sua mensagem e sua história é bem contada em pouco mais de 4h mesmo que você queira fazer diversas quests no jogo.
No momento em que escrevemos este review o game está disponível para os assinantes dos planos extra e deluxe (premium) da playstation plus, portanto para aqueles que possuem assinatura vale muito a pena jogar.
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