Artigo

Lost Records: Bloom & Rage – Um vislumbre inicial da nova aventura narrativa da DON’T NOD

Hoje, 18 de fevereiro de 2025, marca o lançamento de Lost Records: Bloom & Rage – Tape 1: Bloom, a mais recente obra da renomada DON’T NOD, o estúdio por trás de clássicos como Life is Strange. Este título inaugura uma narrativa dividida em duas partes, com o Tape 2: Rage programado para 15 de abril de 2025.

Embora a análise completa só possa ser feita após a conclusão do jogo, já é possível identificar seus pontos fortes e as questões que surgem nesta estreia.

Lost Records: Bloom & Rage Pronta pro versão?

O Que Esperar de Lost Records: Bloom & Rage?

Ambientado em duas linhas do tempo, 1995 e 2022, o jogo acompanha Swann Holloway, que revisita as memórias do último verão em Velvet Cove, vivido ao lado de três amigas: Nora, Autumn e Kat. Em 2022, após terem feito uma promessa de nunca mais se verem, um pacto selado por um acontecimento misterioso do passado que agora mal conseguem lembrar, as personagens se reencontram, impulsionando uma jornada de relembranças e tentativas de desvendar os fragmentos desse enigma esquecido.

A narrativa investiga como escolhas do passado ressoam no presente, alternando entre uma perspectiva em primeira pessoa (2022) e uma abordagem em terceira pessoa (1995).

Lost Records: Bloom & Rage em primeira pessoa

No entanto, é preciso ter paciência: o ritmo inicial de Bloom pode testar a tolerância de alguns jogadores. O primeiro episódio dedica-se intensamente à ambientação e à construção de personagens, sacrificando um pouco da fluidez narrativa que muitos esperam de uma aventura interativa. Enquanto os aficionados por histórias profundas poderão se encantar com essa imersão gradual, outros podem sentir a narrativa se arrastando.

A alternância entre as linhas do tempo, por sua vez, é uma proposta conceitualmente interessante. Todavia, seu potencial completo ainda não se revela em Bloom, já que a narrativa foca principalmente em apresentar os personagens e seu contexto, deixando para os próximos episódios a exploração de conflitos mais profundos e impactantes.

Gameplay: Familiaridade sem Inovações Radicais

No quesito mecânicas, Lost Records adota a fórmula consagrada por Life is Strange: exploração ambiental, diálogos ramificados e escolhas que alteram o rumo da narrativa. A introdução de uma filmadora utilizada para registrar momentos e desvendar segredos no passado adiciona um toque criativo, mas não chega a revolucionar a experiência. Em essência, o jogo aposta na segurança de elementos já testados e aprovados pelo estúdio.

Lost Records: Bloom & Rage cenarios

Para os que esperavam inovações radicais, essa abordagem pode parecer conservadora. Por outro lado, a execução competente desses elementos garante uma experiência coesa, que serve de suporte ideal para a narrativa envolvente.

Por que nossa review ainda não saiu?

Embora tenhamos acesso antecipado ao primeiro capítulo (Bloom), acreditamos que só será possível avaliar completamente Lost Records: Bloom & Rage quando ambos os capítulos estiverem disponíveis. Afinal, esta é uma história dividida em duas partes interdependentes, e queremos garantir que nossa análise seja justa e abrangente.

Considerações Parciais

Lost Records: Bloom & Rage tem tudo para agradar os fãs de narrativas introspectivas e dramas coming-of-age, especialmente aqueles que se identificam com temas de amizade e identidade. No entanto, o pacing arrastado do primeiro episódio e a dependência de um clímax impactante em Rage podem deixar a experiência, por ora, com um sabor de “quase completa”.

Embora a jogabilidade seja polida, ela não oferece surpresas significativas, limitando-se a aperfeiçoar a fórmula que tornou Life is Strange um clássico. Se a originalidade da história e a ambientação cuidadosa são seus principais atrativos, a ausência de ousadia mecânica e a estrutura fragmentada podem te desagradar.

Agora, resta aguardar o lançamento de Tape 2: Rage para ver se o conjunto justifica a jornada proposta. Por enquanto, Bloom é um começo neutro e que exige paciência e fé no futuro da narrativa.

Agradecemos aos amigos da DON’T NOD por nos enviarem uma cópia de Lost Records: Bloom & Rage de PC para a criação deste artigo.

Compre seus jogos digitais e gift cards na Nuuvem, loja parceira do site Review de Jogos

Review que você pode gostar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais notícias

plugins premium WordPress