Review

The Legend Zelda Breath of The Wild: Um dos melhores mundos abertos de todos os tempos agora melhor do que nunca no Switch 2

Uma experiência tocante, épica e inesquecível.
Disponível para:
Nintendo WiiU, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2
Review escrito por:
Felipe Oliveira

Zelda Breath of The Wild é o jogo do ano de 2017, lançado para Nintendo Switch e Wii U, o jogo foi uma completa reestruturação da franquia, apresentando novas mecânicas, uma nova história e um vasto mundo para se explorar. 

No jogo, que é um grande adventure com leves mecânicas de RPG, Link explora essa Hyrule gigantesca, enfrentando monstros, desvendando Shrines, pescando, cavalgando e caçando comida, para poder sobreviver, melhorar, descobrir novos equipamentos, já que estes quebram ao enfrentar inimigos, tudo isso em busca de ficar mais forte para enfrentar a Calamidade Ganon.

Após adquirir o Nintendo Switch 2, decidi recomeçar minha jornada com o Zelda Breath of the Wild e decidi fazer essa review sobre como foi/está sendo minha nova visita a Hyrule de BotW, ainda mais sendo essa nova jornada em nosso idioma

Minha jornada em Zelda Breath of The Wild

Por ser minha segunda roleplay de BotW(não finalizei minha primeira), esta nova jornada do jogo, ainda mais com legendas em português, está sendo especialmente emocional para mim.

Desde os primeiros momentos do jogo, em que acordamos como link, em uma caverna no meio do nada, sem memória do passado e com alguém nos chamando(e que até então não sabemos quem é), o ambiente, a sensação de solitude, de grandeza nos acompanha.

Ao sair da caverna, temos a música mais marcante da franquia pra mim, no qual link sai correndo em direção a um vale, e temos o primeiro vislumbre da grandiosidade e vastidão dessa Hyrule.

Seguimos em direção a uma igreja, no qual encontramos um velho, que nos atualiza sobre o que houve, sobre como está o mundo e o que precisamos fazer.

A partir deste momento em que completamos essa primeira missão que nos é dada, de encontrar as 3 primeiras shrines, mini templos, que possuem quebra-cabeças que nos recompensam com orbes utilizados para upar nossos corações e vigor, e liberamos a primeira tower, que é fonte de teletransporte e mapa da área(semelhante aos primeiros FarCry).

Quando terminamos essa primeira missão, Hyrule é nossa pra explorar da forma que quisermos, completar as missões principais e secundárias da ordem e sequência que preferirmos.

Nessa jornada, “re”conhecemos os Zoras e sua história, os Gorons, e os Ará(Rito no original), durante a jornada, visitamos vilas em busca de missões, de itens e de lembranças para Link.

Performance e Gráficos

No Nintendo Switch original, Breath of the Wild roda em resolução dinâmica (aproximadamente 720–900p no modo TV e cerca de 576p no portátil), com taxa de até 30fps, porém sofre quedas perceptíveis em áreas mais densas, como a Floresta Korok, onde o desempenho pode cair para até 20fps, prejudicando a fluidez da jogabilidade. Os tempos de carregamento também são prolongados, levando cerca de 20 a 30 segundos ao entrar e sair de santuários, e as texturas apresentam um visual mais “lavado”, com cores menos vibrantes e detalhes suavizados pelas limitações do hardware. Elementos como sombras e vegetação à distância possuem baixo nível de detalhe, e o popping (surgimento repentino de objetos no cenário) é frequente em áreas abertas.

Loading de Zelda Breath of The Wild

Já no Nintendo Switch 2, Breath of the Wild foi otimizado para rodar de forma consistente a 60 fps, em até 1440p no modo portátil (com upscale para 4K no modo TV), e agora conta com suporte a HDR, que acentua o contraste e a vivacidade das cores. A Floresta Korok, antes problemática, agora mantém a taxa de quadros estável mesmo com efeitos visuais intensos, como partículas de luz e neblina volumétrica. Texturas em rochas, tecidos e armas estão mais definidas, a vegetação é mais densa e realista, e o alcance do draw distance foi ampliado, com menos borrões e maior nitidez em objetos distantes. A iluminação global mais refinada e sombras mais suaves também contribuem para uma ambientação visual mais imersiva e fiel à direção artística do jogo.

Como é Jogar Zelda Breath of The Wild

A gameplay de Zelda: Breath of the Wild gira em torno da total liberdade de exploração em um mundo aberto e orgânico. Após um longo tutorial, o jogador tem acesso completo a Hyrule e pode escolher seu próprio caminho, sem uma ordem fixa de missões. Link pode escalar qualquer superfície, nadar, cavalgar, voar com um planador e interagir com quase tudo ao redor. A exploração é limitada apenas pela stamina, que pode ser aumentada ao completar Shrines, que são pequenos templos com desafios de lógica ou combate.

O sistema de combate é em tempo real, com destaque para o polêmico sistema de quebra de armas: todas as armas se desgastam e eventualmente quebram, forçando o jogador a se adaptar e improvisar constantemente. Isso torna cada encontro único e estimula o uso criativo dos recursos ao redor, como pedras, fogo, eletricidade e o próprio ambiente. Link também conta com quatro habilidades especiais desde o início: bombas remotas, controle de objetos metálicos, criação de blocos de gelo e a capacidade de parar o tempo de certos objetos, habilidades estas que são fundamentais para resolver puzzles e enfrentar inimigos.

A gameplay de Zelda: Breath of the Wild gira em torno da total liberdade de exploração em um mundo aberto e orgânico. Após um longo tutorial, o jogador tem acesso completo a Hyrule e pode escolher seu próprio caminho, sem uma ordem fixa de missões. Link pode escalar qualquer superfície, nadar, cavalgar, voar com um planador e interagir com quase tudo ao redor. A exploração é limitada apenas pela stamina, que pode ser aumentada ao completar Shrines, que são pequenos templos com desafios de lógica ou combate.

O sistema de combate é em tempo real, com destaque para o polêmico sistema de quebra de armas: todas as armas se desgastam e eventualmente quebram, forçando o jogador a se adaptar e improvisar constantemente. Isso torna cada encontro único e estimula o uso criativo dos recursos ao redor, como pedras, fogo, eletricidade e o próprio ambiente. Link também conta com quatro habilidades especiais desde o início: bombas remotas, controle de objetos metálicos, criação de blocos de gelo e a capacidade de parar o tempo de certos objetos, habilidades estas que são fundamentais para resolver puzzles e enfrentar inimigos.

A física e o clima dinâmico têm papel fundamental na jogabilidade. A chuva dificulta a escalada, raios atingem equipamentos metálicos, e o frio ou calor extremos exigem roupas ou comidas específicas para sobreviver. Isso torna o mundo não apenas bonito, mas também desafiador e realista. Além disso, a culinária é um sistema importante: o jogador coleta ingredientes na natureza e cozinha pratos que restauram energia, aumentam resistência ou oferecem bônus temporários.

No lugar de níveis tradicionais, a progressão em Breath of the Wild vem da exploração, melhoria de equipamentos e do aprendizado constante das mecânicas do jogo. Nós, como jogadores, montamos nossa própria aventura, seja enfrentando chefes, reconstruindo vilas, caçando memórias ou simplesmente explorando o mundo por curiosidade, e na ordem em que quisermos. Tudo isso torna a experiência rica, pessoal e surpreendente, mesmo dezenas ou centenas de horas depois do início.

Vale a pena jogar Zelda Breath of The Wild?

Vale muito a pena jogar The Legend of Zelda: Breath of the Wild. Mesmo anos após seu lançamento, ele continua sendo um dos melhores jogos de mundo aberto já feitos, com liberdade real de exploração, um sistema de física inteligente e uma ambientação que convida à descoberta constante. A versão otimizada no Switch 2 eleva ainda mais a qualidade, com gráficos aprimorados, HDR e performance fluida.

Mesmo com uma história principal simples, o que realmente brilha é a jornada: descobrir, experimentar e viver aventuras no seu próprio ritmo. O sistema de armas quebráveis pode causar estranhamento no começo, mas incentiva criatividade e adaptação. A jornada de Link é moldada pelas escolhas de nós, jogadores, tornando cada partida única.

Ainda estou jogando o jogo, não terminei minha campanha, estou com 50 horas de jogo, e nem perto de chegar ao final, pois estou explorando Hyrule, aproveitando a jornada, buscando segredos, easters-eggs, armas, etc. Provavelmente levarei outras 50 horas para chegar ao final do jogo, mas cada minuto será incrível nessa jornada por Hyrule.

Uma sequência memorável de missões e um pequeno spoiler, é uma em que começamos assim que podemos comprar uma casa no jogo, nessas missões, vamos dar início a construção de um novo vilarejo em Hyrule, e essa missão é tão incrível, que vamos convidando Gorons, Hylianos, Zoras, Atrás para morar na vila, e ao final presenciamos até um casamento que é feito de uma forma bem sensível e fofa.

The Legend Zelda Breath of The Wild: Um dos melhores mundos abertos de todos os tempos agora melhor do que nunca no Switch 2

Disponível para:
Nintendo WiiU, Nintendo Switch, Nintendo Switch 2
Versão que jogamos:
Nintendo Switch 2
O jogo possui legendas em Português mas não é dublado.

Pontos Positivos

  • Atmosfera emocional e imersiva, especialmente com legendas em PT-BR.
  • Liberdade total de exploração após o tutorial.
  • Melhoria significativa de gráficos e performance no Nintendo Switch 2 (60fps, HDR, 4K).
  • Mundo vivo, rico em detalhes e com ótimo sistema de progressão.

Pontos Negativos

  • Falta de uma progressão mais linear pode desagradar quem busca algo mais clássico.
  • História principal simples e pouco aprofundada.
  • Sistema de armas quebráveis pode frustrar alguns jogadores.
  • Versão original tem quedas de FPS e gráficos limitados.
Review escrito por:
Felipe Oliveira

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Últimos Reviews

Veja também